Zootecnia
Notícia do dia 30/11/2007
Guia de editora classifica curso da Ufal
O curso de zootecnia da Universidade Federal de Alagoas tem dez anos de criação e nove anos de funcionamento. Na edição do Guia do Estudante Melhores Universidades 2007, nas bancas desde 24 de outubro de 2007, o curso de zootecnica da Ufal foi certificado com três estrelas, o que significa que o curso foi considerado bom, num ranking que avalia cerca de três mil cursos, dos 23 mil cursos superiores existentes em todo o país, quantidade que aumenta a cada dia. Na área de Zootecnia, são 76 cursos no Brasil, 38 deles foram avaliados e apenas 19 foram “estrelados”.
Por isso, o coordenador do curso, professor Cícero Durão, comemora a boa referência, em um guia que, desde 1988, serve como parâmetro para a escolha dos vestibulandos de todo o Brasil. “Essa certificação revela o investimento na estrutura física e principalmente na capacitação dos professores, que hoje são na maioria doutores, com pesquisas desenvolvidas na área” diz o coordenador. Durão faz uma comparação com a Universidade Rural de Pernambuco, que tem curso de zootécnica desde a década de 1960, sendo considerado um dos mais tradicionais do Nordeste. “O curso da rural de Pernambuco foi certificado com quatro estrelas. Para nós que temos um curso novo, que acabou de aprovar seu projeto pedagógico, é importante constar num ranking nessa proximidade com cursos muito mais consolidados”, explica Durão.
O curso de zootecnia da Ufal desenvolve pesquisas em sete campos de saber, definidos pelos parâmetros curriculares, destacando-se Genética e Melhoramento, Reprodução Animal, Nutrição e Alimentação, Produção Animal e Industrialização.
As pesquisas desenvolvidas no curso são aplicadas na agropecuária alagoana, contribuindo decisivamente para a melhoria dos rebanhos. “O Estado é destaque nacional na produção de leite, exportação de carne bovina e na ovinocaprinocultura”, enfatiza o coordenador do curso.
O curso de zootecnia cresceu em qualidade e em quantidade. Segundo o relato do coordenador, até 2005 entravam 35 novos alunos por ano, mas, com o regime semestral, entram duas turmas novas por ano, com 30 alunos. Atualmente são 210 alunos e 41 professores. A cada ano, 110 profissionais são formados, e estão sendo aproveitados no mercado de trabalho ou seguindo para a pós-graduação em outros Estados. “Estamos estudando a criação do mestrado aqui no Centro de Ciências Agrárias, para que os nossos alunos não precisem continuar a formação acadêmica em outras universidades do nordeste e ou mesmo do sudeste”, diz o professor Cícero Durão. “Dos estudantes que ingressam no curso, 64% conseguem concluir, o que é considerado um bom aproveitamento” completa ele.
O professor revela ainda uma mudança no perfil de alunos que escolhem zootecnia. “Antes, só queriam fazer cursos na área de ciências agrárias os filhos de fazendeiros e agroindustriais, mas com a mídia divulgando o trabalho do zootecnista, diante da vocação brasileira para a agropecuária, e da importância desse setor no PIB brasileiro, o curso ganhou um destaque maior e outras pessoas despertaram o interesse por essa área, independente dos laços familiares com a zona rural, mas atraídas por um campo de trabalho em expansão".
A profissão de zootecnista foi regulamentada pela Lei 5550 de 04 de dezembro de 1968. Entre as atribuições deste profissional estão: realizar pesquisas sobre a criação de animais domésticos e adotar regimes, genéticos e alimentares, para o aprimoramento das raças. Cicero Durão explica também que o zootecnista é o profissional que faz o controle da carcaça do animal, que hoje define o preço da arroba do boi, por exemplo.
O curso de zootecnia tem duração mínima de 4 anos e máxima de 8 anos. Os alunos fazem ainda um estágio curricular supervisionado de 160 dias, que pode ser realizado em instituições alagoanas ou em outros Estados. Muitos formandos escolhem estagiar na Embrapa, em São Carlos, Petrolina, ou no Estado de Sergipe. “Hoje também tem campo de estágio em organizações não governamentais como o Neafa e a ONG Betinho, que lidam com proteção de animais ou terapia utilizando animais, e ainda tem as entidades de classe, como a Associação dos Criadores” relata o coordenador. Além do estágio, os alunos tem 80 horas-aula para elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso.
Sobre o coordenador - Cícero Durão é graduado pela Universidade Rural de Pernambuco, em Medicina Veterinária, formando-se em 1976. Fez mestrado em zootecnia na Universidade Federal do Ceará, em 1998, e Doutorado em ciência animal, na Universidade Federal de Minas Gerais, em 2004.
É professor do Centro de Ciências Agrárias desde 1993. Assumiu a coordenação pela primeira vez no ano passado.
(Ascom da Ufal)
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Zootecnia
Curso de Zootecnia da Ufal ganha mais uma estrela
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O curso de zootecnia da Ufal desenvolve pesquisas em sete campos de saber, definidos pelos parâmetros curriculares, destacando-se Genética e Melhoramento, Reprodução Animal, Nutrição e Alimentação, Produção Animal e Industrialização.
As pesquisas desenvolvidas no curso são aplicadas na agropecuária alagoana, contribuindo decisivamente para a melhoria dos rebanhos. “O Estado é destaque nacional na produção de leite, exportação de carne bovina e na ovinocaprinocultura”, enfatiza o coordenador do curso.
O curso de zootecnia cresceu em qualidade e em quantidade. Segundo o relato do coordenador, até 2005 entravam 35 novos alunos por ano, mas, com o regime semestral, entram duas turmas novas por ano, com 30 alunos. Atualmente são 210 alunos e 41 professores. A cada ano, 110 profissionais são formados, e estão sendo aproveitados no mercado de trabalho ou seguindo para a pós-graduação em outros Estados. “Estamos estudando a criação do mestrado aqui no Centro de Ciências Agrárias, para que os nossos alunos não precisem continuar a formação acadêmica em outras universidades do nordeste e ou mesmo do sudeste”, diz o professor Cícero Durão. “Dos estudantes que ingressam no curso, 64% conseguem concluir, o que é considerado um bom aproveitamento” completa ele.
O professor revela ainda uma mudança no perfil de alunos que escolhem zootecnia. “Antes, só queriam fazer cursos na área de ciências agrárias os filhos de fazendeiros e agroindustriais, mas com a mídia divulgando o trabalho do zootecnista, diante da vocação brasileira para a agropecuária, e da importância desse setor no PIB brasileiro, o curso ganhou um destaque maior e outras pessoas despertaram o interesse por essa área, independente dos laços familiares com a zona rural, mas atraídas por um campo de trabalho em expansão".
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Sobre o coordenador - Cícero Durão é graduado pela Universidade Rural de Pernambuco, em Medicina Veterinária, formando-se em 1976. Fez mestrado em zootecnia na Universidade Federal do Ceará, em 1998, e Doutorado em ciência animal, na Universidade Federal de Minas Gerais, em 2004.
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(Ascom da Ufal)
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