Zootecnia
Período de chuva favorece mastite em vacas leiteiras
Mastite pode ser evitada com procedimentos básicos de prevenção
Ourofino
17/01/2011
Segundo o Núcleo de Pesquisas em Mastites, a queda na produção de leite do animal com mastite pode chegar a 80%. Além disso, o leite da vaca doente pode se tornar impróprio para o consumo em razão das alterações na proteína e na gordura. Nesta época de chuvas, o problema aumenta.
“É justamente neste período que ocorre a produção de lama, com consequente aumento de matéria orgânica, o que favorece e aumenta a possibilidade de contaminação e infecção da glândula mamária, principalmente por bactérias ambientais, causando mastites clínicas agudas”, explica o médico veterinário e supervisor técnico da Ourofino Jean Perícole.
O aumento do calor e da umidade também contribuem para a ocorrência de mastite ambiental, causada por bactérias presentes no ambiente em que o animal vive.
Quanto à forma de manifestação, a mastite pode ser clínica ou subclínica. A mastite clínica apresenta sinais evidentes e por isso é de fácil diagnóstico, como aumento de temperatura, aparecimento de pus, grumos e mudanças nas características do leite. No caso da mastite subclínica, que não apresenta alterações visuais, é necessária a utilização de testes indiretos, como os exames com placas CMT – California Mastitis Test.
Dicas para a prevenção da mastite do médico veterinário e supervisor técnico da Ourofino Jean Perícole:
1) Estabeleça uma sequência na linha de ordenha: novilhas de primeira cria; vacas que nunca tiveram mastite; vacas que tiveram mastite clínica há mais de seis meses; vacas que tiveram mastite clínica nos últimos seis meses; vacas com mastite subclínica. Separar do rebanho as vacas com mastite clínica e ordenhá-las separadamente.
2) Realize diariamente o teste da caneca de fundo escuro, com leite retirado nos três primeiros jatos. Esse teste permite o diagnóstico da mastite clínica e diminui o índice de contaminação do leite.
3) Faça a imersão dos tetos em solução desinfetante e deixe agir por 30 (trinta) segundos.
4) Utilize o papel-toalha descartável para fazer a secagem dos tetos (utilizar um papel para cada teto).
5) Coloque as teteiras, ajuste-as e só as retire quando terminar o fluxo de leite.
6) Para diminuir os casos da mastite, algumas terapias são essenciais: pré-dipping, pós-dipping e terapia da vaca seca.
Retirado do site: http://www.diadecampo.com.br/
loading...
-
“check List” Podem Ser Ferramentas Extremamente Interessantes De Gerenciamento Dentro De Uma Fazenda De Produção De Leite.
Infecções da glândula mamária (mastite) são problemas bastante comuns em fazendas leiteiras. Os prejuízos são grandes quando o problema é exacerbado. Menor produção, maior descarte de leite, menor vida útil das vacas no rebanho, aumento na...
-
O Sexo Da Cria Pode Influenciar A Produção De Leite Da Mãe?
Por Ricarda Maria dos Santos e José Luiz Moraes Vasconcelos Este texto é parte do artigo: Holsteins Favor Heifers, Not Bulls: Biased Milk Production Programmed during Pregnancy as a Function of Fetal Sex, publicado por Katie Hinde e colaboradores,...
-
Aprenda A Fazer Uma Ordenha De Cabras Manual
A Embrapa desenvolveu o Kit de Ordenha Manual para Caprinos, uma tecnologia social que contribui para o desenvolvimento sustentável da caprinocultura leiteira de base familiar nas diferentes regiões do país. A correta utilização favorece...
-
Armazenamento De Colostro De Cabras E Ovelhas
Os cabritos e cordeiros recém-nascidos possuem o sistema imunológico imaturo e incapaz de formar os seus próprios anticorpos. Além disso, os pequenos ruminantes possuem a placenta do tipo sinepiteliocorial (a circulação materna e do feto é separada)...
-
Curso: Gestão Da Pecuária Leiteira -rehagro
Inscrições e maiores informações:
(31)3343-3800
[email protected] ou site: http://www.rehagro.com.br/
Local: São José do Rio Preto/SP
Formato:
12 módulos (2 dias cada)
Facilitadores:
- Bolivar Faria ( Doutor, ReHAgro)
- Clóvis...
Zootecnia