IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS
Os avestruzes podem ser marcados por métodos provisórios e definitivos. Um método de marcação revolucionário é através da microchipagem, que consiste na implantação de um microchip no músculo da cabeça da ave, padronizando do lado esquerdo, o qual é reconhecido por um leitor, que informa a numeração do chip daquele animal. Este número, que nunca se repete, é a identidade da ave, onde através de planilhas de controle zootécnico (informatizadas ou não), fazemos o acompanhamento do manejo do animal sempre que necessário. Algumas vantagens do método podem ser citadas: facilidade de uso do sistema; marcação permanente sem o risco de perder o chip; fácil identificação em caso de roubo de um animal. O custo do uso deste método de marcação talvez viabilize apenas para animais reprodutores, mas, apesar de inicialmente ser caro (cerca de US$ 400.00 um leitor e cerca de US$ 10.00 um mícrochip), se encarado como custo fixo, a amortização anual é bastante baixa.
Outro método de marcação, e, certamente mais barato que o anteriormente citado, é a marcação com brinco de bovinos inserido na pele do pescoço, perto da base, o qual tem registrado um número que identifica o animal. Pode ser usado de duas cores diferentes, para distinção de machos e fêmeas. Dê preferência ao uso de brincos com tonalidade mais opaca, e não use o vermelho e nem o amarelo vivo. Uma grande vantagem deste método é o custo, e uma desvantagem é a chance de ficar mal colocado e cair posteriormente.
O uso de fitas adesivas coloridas nas pernas dos animais seria um método de marcação provisório, com a intenção de identificar um animal em terapia, por exemplo, ou convalescente, etc.
O uso de fichas de controle visam acompanhar o desenvolvimento dos avestruzes, além de registrar seu desenvolvimento ponderal e histórico veterinário. Existem vários modelos de fichas, as quais também podem ser criadas pelo fazendeiro, além de poder utilizar os recursos da informática e de possíveis programas de controle de planteis de avestruzes que podem ser desenvolvidos ou já existentes no mercado.
Para aves jovens: recomenda-se uma área de 1,2m x 0,90m, e altura suficiente para permitir que as aves fiquem de pé sem desconforto. Este recinto de transporte deve ser delimitado por grades, ou tabiques de madeira no formato de uma gaiola, sem saliências ou fendas que possam ferir as aves e com piso que não seja escorregadio, podendo ser forrado com uma boa camada de feno.
Cobrir a "gaiola" com lona durante todo o transporte para que seu interior fique o mais escuro possível e, ao mesmo tempo, permita uma ampla ventilação. Se for por poucas horas, não fornecer ração durante o transporte, apenas água para refrescar as aves que ficarem quentes e estressadas
De preferência, o transporte das aves deve ser efetuado no período da noite, quando é mais fresco e as aves ficam mais calmas e descansam. Áreas intensamente iluminadas devem ser evitadas, pois a luz estimula as aves a pular subitamente, o que pode causar ferimentos.
Ao chegar ao destino, retira-se a lona para que os animais se acostumem com a luz, estimulando-os também a ficarem em pé durante
Após o transporte, alimento e água devem estar disponíveis.
O transporte de ovos também requer alguns cuidados. Eles devem ser limpos e embrulhados individualmente em panos ou em papel macio, colocados numa caixa ou outro recipiente, com o lado da câmara de ar voltada para cima e transportado sob temperatura de aproximadamente
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