Zootecnia
Vacinação de leitões com Fostera PCV oferece tecnologia exclusiva para o combate à circovirose
Nas primeiras semanas de vida, os leitões estão mais sujeitos a contrair doenças que podem impactar no crescimento saudável, o que acarreta perdas econômicas ao suinocultor. Uma das enfermidades com maior incidência no plantel e que causa grande impacto financeiro ao sistema de produção é a circovirose, causada pelo agente Circovírus Suíno Tipo 2 (PCV 2). Para combater esse agente infeccioso, a Zoetis traz ao mercado a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera.
O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, que permite a combinação dos vírus PCV1 – considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença. Dessa forma, é possível produzir uma vacina extremamente eficaz e segura, que estimulará a produção de anticorpos capazes de proteger os suínos contra o Circovírus Tipo 2. “Oferecer uma nova vacina com tecnologia exclusiva para o combate ao circovírus é nosso principal objetivo ao lançar a Fostera PCV. A vacina é fabricada utilizando modernos processos de inativação do vírus e purificação dos antígenos, o que garante um produto com alta antigenicidade e imunogenicidade. Como resultado final temos um produto extremamente seguro e eficaz” afirma Flávio Hirose, Gerente de Biológicos da Unidade de Negócios Suínos Zoetis. Além desses fatores, Fostera PCV é a única vacina do mercado que, com apenas uma dose, possibilita a redução da viremia - circulação e multiplicação do vírus no organismo do suíno -, resultando assim em menor eliminação do vírus no ambiente, diminuindo a pressão da infecção e os riscos de recontaminações.
A necessidade de se utilizar ferramentas eficazes contra o circovírus é justificada pelos prejuízos causados pela enfermidade, que é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico - o que facilita a entrada de agentes secundários oportunistas que dão origem às diversas infecções. Além da predisposição às outras infecções e a circovirose clínica propriamente dita, o circovírus pode se apresentar de forma subclínica, onde não se observam os sinais característicos da doença. Entretanto, o animal pode ter menor desempenho em razão da necessidade de desviar energia de seu crescimento para ativar mecanismos de defesa. Os principais sinais clínicos da circovirose são a excessiva perda de peso (emagrecimento progressivo), perda de apetite, diarreia crônica e dificuldades respiratórias. Não existe um tratamento específico para a virose. Na maioria das vezes, a infecção secundária é combatida, mas o vírus continua ativo.
A Fostera PCV é indicada para a vacinação de suínos saudáveis e garante proteção por 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.
Incidência da circovirose nos plantéis - De acordo com dados da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), a enfermidade foi diagnosticada no Brasil, pela primeira vez, em 2000. Desde então, ela acomete de forma endêmica a suinocultura, afetando principalmente leitões no final da fase de creche e durante a fase de crescimento. Apesar da maior incidência clínica nessas fases, é de fundamental importância evitar a circulação tardia do vírus - por ser imunossupressor, a presença desse agente nas fases finais pode predispor a outras enfermidades como pneumonia enzoótica, pleuropneumonia e ileíte, causando um prejuízo econômico elevado.
No Brasil, ainda não existem estudos para verificar a frequência da doença em regiões ou mesmo no País. Estimativas baseadas em dados não publicados apontam uma frequência da doença em 62,05% das creches e 66,75% das terminações de granjas tecnificadas, com taxas de mortalidade variando de 2% a 10%, podendo atingir até 35%.
Vacinação ajuda a controlar a enfermidade - “A prevenção por meio da vacinação é fundamental para garantir a sanidade da granja, sendo que medidas secundárias também podem contribuir para esse processo”, explica Hirose. A adoção de algumas medidas de biossegurança e manejo auxiliam na diminuição da persistência do vírus no ambiente. Ações como não misturar leitegadas diferentes na maternidade, remover os animais doentes para baias separadas, evitar o estresse dos animais com a redução de lotes, promover uma rigorosa limpeza da granja, garantir a desinfecção de seringas e agulhas, além de oferecer uma boa nutrição, auxiliam a manter a doença sob controle.
E para ampliar o conhecimento sobre a doença, os prejuízos por ela causados e os métodos de prevenção, a Zoetis está realizando um “road show” para o lançamento da vacina nos estados em que a produção suína tem se destacado, como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. “Nosso foco é manter esse relacionamento contínuo com os clientes, promovendo eventos que garantam a educação continuada e tragam benefícios aos produtores. Durante o ano, visitaremos mais Estados por meio de nossa equipe técnica, que é altamente capacitada e está à disposição de todos aqueles que confiam em nossos produtos e serviços”, finaliza o executivo.
CIRCOVIROSE
Causas - Causado pelo circovírus suíno PCV tipo 2, a circovirose tem transmissão oro nasal (nariz com nariz), é altamente contagiosa e afeta o sistema imunológico do animal facilitando a entrada de doenças oportunistas.
Sintomas - Os animais têm sinais de emagrecimento progressivo, a perda de apetite, linfadenopatia (aumento dos gânglios, principalmente na região do pescoço), diarreia crônica e dificuldades respiratórias.
Consequências - Interferência no desenvolvimento corporal dos animais afetados, condenação de carcaças e deficiência do sistema imunológico.
Prevenção - A Zoetis oferece a Fostera PCV, vacina inativada de Circovírus Suíno Tipo 1-Tipo 2 Quimera. O desenvolvimento da vacina conta com uma tecnologia exclusiva, a “Quimera”, em que permite a combinação de cepas inativas dos vírus PCV1 – atualmente, considerado não patogênico para suínos -, e do PCV2 – responsável pela incidência da doença -, estimulando a produção de anticorpos eficazes para o combate da enfermidade nos suínos protegidos com a vacina.
O período de proteção é de 23 semanas. A vacina pode ser administrada em uma única dose (2 mL), a partir de 3 semanas, ou 2 doses (1mL cada), com intervalo de três semanas – proporcionando assim flexibilidade no protocolo conforme manejo da propriedade.
Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/
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